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Reajustes de preço nas matérias primas impactam a construção civil

Reajuste de preçp

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, o custo dos materiais de construção aumentou 34,30% entre julho de 2020 e 2021. Esse aumento já vem de algun anos e pode ser explicado pelo aumento de matérias primas utilizadas pelo setor, que impactam o valor das obras como um todo.

Os principais materiais que impactam no aumento dos custos, de acordo com a CBIC, são vergalhões e arames de aço ao carbono (76,31%), condutores elétricos (+64,26%), eletrodutos de PVC (+51,81%), tubos e conexões de PVC (+64,14%), tubos e conexões de ferro e aço (91,87%), esquadrias de alumínio (35,24%) e compensados (33,75%).

Somente os vergalhões e arames de aço ao carbono tiveram, de janeiro a julhom elevação de 37,78% e, nos últimos 12 meses, 76,31%.

Os dados do índice Nacional de Custo da Construção (INCC), da Fundação Getúlio Vargas, também mostrou que a alta foi a maior da série histórica, iniciada em 1996.

“Esses aumentos são prejudiciais às atividades da construção civil, pois nenhuma estatística projetava um incremento de preços tão expressivo, o que compromete o orçamento das obras”, afirmou em fevereiro Ieda Vasconcelos, economista do Banco de Dados da CBIC

Ela também ressaltou que os aumentos podem ser ainda maiores do que os registrados, já que, em função de critérios metodológicos, não foi possível captar a total elevação nos preços dos insumos.

Preocupação para o setor

Conforme a Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o apoio da CBIC, empresários da construção civil avaliam, há quatro trimestres consecutivos, que a alta dos custos é o principal problema enfrentado pelo setor.

No fechamento do segundo trimestre de 2021, 55,5% deles apontaram que a elevação de preços dos materiais e equipamentos é a principal preocupação, sendo um limitador que impede um avanço maior nas atitividades do setor. 

E o que causa essa alta?

As razões podem ser variadas, mas a pandemia de Covid-19 foi uma das principais motivações. De uma forma geral, reajustes de inflação, alta do dólar e aumento dos custos operacionais devido à implantação de protocolos sanitários e afastamento parcial de funcionários podem ter contribuído, de acordo com a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), para a situação.

Alguns produtos, como cobre e aço, seguem referenciais de preços internacionais. Com a desvalorização do real, esses produtos acabam ficando mais caros.

Outros, como cimento e aço, tiveram a produção interrompida e, mesmo durante a retomada, as atividades não alcançaram o patamar produtivo anterior à Covid-19.

Uma reportagem da Smartus traçou um pouco deste panorama. Outros motivos incluem o crescimento no volume de pequenas obras e reformas durante a pandemia, causando a motivação na alta dos valores, seguindo a lógica da oferta e procura. Só que a oferta das matérias-primas pode ter sofrido uma certa escassez, principalmente daqueles produtos que dependem de importação.

A situação de 2020 é que, ao mesmo tempo em que a produção de muitas matérias-primas foi paralisada ou reduzida, a construção civil seguiu como uma atividade essencial. Com as pessoas mais tempo em casa (em especial aqueles que aderiram ao home office), também aumentaram as pequenas reformas domésticas.

Para o presidente da Abramat, Rodrigo Navarro, “o patamar de preços praticado dependerá da regularização de fornecimento das matérias-primas e da retomada progressiva das atividades econômicas no Brasil e no mundo. Além disso, existe a influência da oferta e demanda do mercado, que pode se alterar de forma mais pontual em alguns setores”.

Importância do planejamento

Nessa situação, torna-se imprenscindível ter uma obra planejada, a fim de evitar desperdícios. Para isso, a gestão de estoque é muito importante.

Por isso, um cronograma do projeto, planejado com antecedência, auxiliará na redução dos custos desnecessários, na produtividade e agilidade. Faça um inventário completo dos materiais, mão de obra, equipamentos necessários, dentre outros.

Claro que é um desafio, pois é preciso garantir que não falte nada em tempo hábil, mas ao mesmo tempo é preciso evitar desperdício, perdas e, principalmente o excesso de materiais.

Algumas dicas para você realizar a gestão do seu estoque de maneira eficiente.

Controle minucioso: é preciso controlar todos ols materiais que entram e saem da sua obra, documentando as movimentações. Crie também um cronograma para, com frequência, realizar inventários de contagem dos materiais, auxiliando no controle do seu estoque, potenciais faltas e excesoss.

Estoque seguro e organizado: Organize o estoque e faça sua armazenagem de forma correta e segura, evitand o despedícios. Além disso, a organização também melhora q produtividade na operação, pois materiais bem organizados otimizam a realização da obra.

Tecnologia: Por fim, invista em tecnologia, pois é a forma mais rápida e eficiente de controlar todos os materiais e profissionalizar o seu almoxarifado.

LEIA MAIS

Gestão de estoque na construção civil

Boas praticas de armazenamento de materiais de construção

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