Você sabe o que é PGR e sua importância para manter o ambiente de trabalho seguro para os colaboradores? Neste artigo vamos falar mais sobre o programa e como ele funciona na prática.
É preciso destacar que a construção civil é um dos pilares mais importantes para a economia brasileira, entretanto, também está entre os setores que mais sofrem processos trabalhistas já que está no ranking das atividades que mais registram acidentes de trabalho.
De acordo com a Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), a taxa de mortalidade no Brasil é de 5,21 óbitos para cada 100 mil vínculos. Na construção civil, a taxa chega a 11,76 casos para cada grupo de 100 mil pessoas.
Por isso, cada vez mais as normas regulamentadores estão passando por revisões e recebendo aprimoramentos, a fim de diminuir esses índices, como é o caso do PGR que vamos falar a seguir.
O que é PRG
Para entender o que é PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) antes é necessário falar sobre o GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais). Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o gerenciamento é um conjunto de ações coordenadas que tem como objetivo garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis para os trabalhadores.
O GRO deve constituir um PGR, que se tornou necessário desde janeiro de 2022, quando entrou em vigência a nova NR 01 que fala sobre disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais.
O PRG é a concretização dos processos previstos no GRO por meio de documentos físicos ou eletrônicos que visam a melhoria contínua das condições nas quais os trabalhadores são expostos, através de ações multidisciplinares e sistematizadas.
O PGR precisa ser composto por dois documentos:
– Inventário de Riscos Ocupacionais, ou seja, o documento deve conter as etapas de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos par avaliar a necessidade de medidas de prevenção.
– Plano de ação é o documento que vai estabelecer as medidas de prevenção necessárias para o ambiente de trabalho, e nele também é possível descrever as que precisam ser aprimoradas ou mantidas, sempre com o objetivo de eliminar ou reduzir os riscos ocupacionais.
O PGR foi incorporado, inclusive, na NR 18 que trata sobre as Condições de Segurança e Saúde de Trabalho da Indústria da Construção como um dos itens mais importantes para prevenção de acidentes em um canteiro de obras.
Afinal, os riscos na construção civil sempre vão existir, por se tratar de uma operação extremamente complexa e que envolve diversos agentes como empresa, fornecedores e prestadores de serviço.
Quais são os principais riscos na construção civil?
São vários os tipos de incidentes que podem acontecer em um canteiro de obras e que necessitam de total atenção para que esses riscos não prejudiquem o andamento de todo o projeto.
Esses imprevistos podem acontecer com a danificação de um equipamento ou estrutura, acidentes com trabalhadores ou terceiros e até danos ao meio ambiente. Em todos os casos, a empresa responsável pela obra teria um grande prejuízo com indenizações, questões jurídicas, perda de materiais, entre outros.
Por isso é fundamental entender sobre os riscos na construção civil e sempre trabalhar a prevenção. Falamos mais sobre o assunto no artigo: “Os maiores riscos na construção civil: como evitar acidentes na obra”
Como funciona o PGR?
O programa precisa contemplar todas as exigências previstas na NR 01 que têm a ver com a organização, o meio de divulgação da informação e capacitação e treinamento do trabalhador.
Além disso, é preciso constar no documento:
- O projeto da área de vivência do canteiro de obras ou frente de trabalho
- Projeto elétrico das instalações temporárias
- Projetos dos sistemas de proteção coletiva
- Projetos dos sistemas de proteção individual contra quedas
- Relação de equipamentos de proteção individual
É importante destacar que a documentação do PGR precisa ser atualizada de acordo com a etapa em que está o canteiro de obras, e precisa estar disponível para os trabalhadores ou para a fiscalização no local de trabalho.
É preciso saber que…
O PGR não é um documento estático, ou seja, é um conjunto de ações que deve contemplar todas as etapas da obra – desde a terraplanagem até o acabamento, portanto, o programa tem vigência do início ao fim da obra.
Além disso, todas as medidas de proteção coletiva devem constar no documento, isso contempla desde os desenhos com as unidades de medidas dos EPC’s a serem utilizados até as memórias de cálculos dos mesmos.
Os equipamentos de proteção coletiva têm como objetivo garantir a segurança de todas as pessoas que estão em um canteiro de obras – desde os trabalhadores até os visitantes. As normas que regulamentam o uso de ECP nas obras são a NR 9 e a NR 4.
A Metroform atua no mercado de segurança coletiva há quase duas décadas e se tornou uma das maiores referências no setor, disponibilizando sistemas de proteção coletiva, escoramento e travamento metálico.
Os nossos equipamentos são testados em nossos laboratórios, e atendem às novas exigências da NR 18. Além disso, são soluções práticas e de fácil manuseio que vão garantir segurança total e aumentar a produtividade em todas as etapas da sua obra.
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